Gazeta Centro-Sul

Contato: (51) 3055.1764 e (51) 3055.1321  |  Redes Sociais:

Sexta-feira, 05 de julho de 2024

09/01/2012 - 11h10min

Vidas transformadas pelo ensino

Compartilhar no Facebook

Curso Técnico em Celulose e Papel oferecido pela Celulose Riograndense capacita estudantes há mais de três décadas.

No começo da década de 90, o estudante Wagner David Gerber desenvolveu um projeto de extração de celulose da casca do arroz. Wagner ganhou o Prêmio Jovem Cientista do CNPQ (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico eTecnológico), um dos mais importantes do País. O jovem cientista recebeu a premiação no Palácio do Planalto, diante do Presidente da República. Hoje, Wagner Gerber é doutor em Ciências Ambientais, graduado pela Universidade de León, na Espanha.

Wagner é apenas um dos 700 estudantes que tiveram suas vidas transformadas a partir do Curso Técnico em Celulose e Papel oferecido pela Celulose Riograndense há 33 anos. Criado em 1979 com o objetivo de suprir a carência de mão de obra qualificada nas indústrias do setor, surgiu de uma parceria entre a então Riocell – hoje CMPC Celulose Riograndense – e a Secretaria Estadual da Educação, através do Instituto de Educação Gomes Jardim, de Guaíba.

No último dia 23 de dezembro, aconteceu a cerimônia de formatura de mais 17 técnicos em Celulose e Papel. A solenidade foi no auditório da empresa, com a presença de pais, professores e amigos dos formandos, além do paraninfo da turma, Clovis Martins Porto, professor e funcionário da CMPC. Concluíram o curso em 2011 os estudantes Aldeir Basílio, Anderson Ribeiro, Bruna Budelon, Claudio Hames de Souza, Crislaine Friederich, Débora Oliveira, Douglas Santos Farias, Eder Santos da Silva, Flavia Souza Ferreira, Gilson Engroff, Guilherme Ruduit, Guilherme Raphaelli, Laís Souza de Antonio, Mateus Carús, Raquel Escouto, Thiago Barreto e Vinicius Ghan.

No ano passado, 686 alunos recém saídos do Ensino Fundamental se inscreveram para o processo de seleção que habilita os melhores classificados para as 60 vagas anuais existentes. A seleção se deu em novembro. Ao final de dois anos de curso (o primeiro deles desenvolvido no Instituto Gomes Jardim, e o último, na empresa que, além da infraestrutura da fábrica e salas de aula, ainda participa com 13 professores do seu quadro de funcionários e prestadores de serviços para ministrarem as disciplinas), o mercado recebe 20 novos técnicos em Celulose e Papel, a maioria deles com estágio remunerado ou emprego garantido.

Na foto, os formandos de 2011, com alguns professores e o paraninfo (à frente, o terceiro da esquerda para a direita).

Carga Horária

O tempo de duração do Curso Técnico em Celulose e Papel é de 1.750 horas/aula que envolvem disciplinas como Matérias-primas I e II, Produção de Celulose I e II, Produção de Papel, Recuperação de Químicos, Manutenção Industrial, Gestão de Processos, Química Analítica Aplicada I e II, Instrumentação Básica, Inglês Técnico e Física Aplicada, entre outras. As últimas 400 horas são de estágio supervisionado.

Em 2003, o curso foi desvinculado do Ensino Médio, passando a pertencer à categoria ‘profissionalizante’. Pela experiência adquirida, muitos alunos seguem na carreira optando pela graduação nas áreas de Engenharia, Química Industrial e Administração de Empresas.

Foto: Divulgação

Publicado em 7/1/12.


Últimas Notícias

Este site da Gazeta Centro-Sul s
Ler mais

Aulas Presenciais em Guaíba
Ler mais

Monumento Farroupilha
Ler mais

Publicidade

Institucional | Links | Assine | Anuncie | Fale Conosco

Copyright © 2024 Gazeta Centro-Sul - Todos os direitos reservados